terça-feira, 7 de outubro de 2014

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cada vez mais pois crescem a cada amputação 
desconfio das verdades sem vermelho de vergonha
das multidões medonhas por meios de comunição 
mas basta minha palavra que possui poder sem fés 
de jovem pra vencer a velharia do vulgo
e me livrar do pó que não protege meus pés
do desgosto o julgamento das gentes é um jugo
e minha ambição é grande mais que a do gay gandhi
sou macho maior que a ira dos iranianos inclusos
por isso não a submeto a sobre-humanos ou songos
pra esperar mais espaço na estante da feira fútil
o crescimento primeiro e já passei do ponto
é de oeste-leste ou leste-oeste pras listas
de reis e após norte-sul e sul-norte pras notas
de burguês mas o centro sempre suprematista 
é este em toda empresa mas exclusivo de onda
em óleo um oceano com ousadia se graduando  
um grado e o mais difícil na direção ditadora
é se manter o máximo por muito tempo-espaço
divindade e realeza pra radiar minhas retas
e tiranicamente o tempo todo passo
me estabelecendo no eterno deste embolar
com intensidade rápida de raio na rede elétrica
que nem preciso contar as contas deste colar

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