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tais
letras de varejo são vestes do que vejo
no
atacado e manjo das mentes mananciais
se
estão ferventes ou frias nas fantasias do tejo
escrevo
como se mornas no meu magma de mangais
pra
ver se elas tornam com turbinados traumas
aos
donos das manias que menosprezam manuais
uso
a língua como quero dentro do karma
e
posso duma palavra projetar milhões de coisas
pois
se posso a poesia o mais próximo da alma
eu
não possuo remorso tal os rábulas ridículos
esses
falsos profetas que com prefeitos posam
inspiração
ou intuição é bem mais indivíduo
que
ela me usar pra uniformizar a união
este
livro que faço e que me faz tão firme
pra
mesma face termos no templo e na tentação
é
pra me enfatizar o enfant enfezado
direito
que me concedo pra cometer grandes crimes
que
adentrem impunes no índio imperializado
dever
que me imponho pra num pé ir ao inferno
e
no outro ao céu de sabiás e setestrelos
materialização
num mate do materno
sem
tabu de tabuleiro da tirania que anseio
vos
sendo já que não dá pra vos destruir a despeito
dos
doges determinados por dogmas que não creio
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