terça-feira, 7 de outubro de 2014

494

tais letras de varejo são vestes do que vejo                                         
no atacado e manjo das mentes mananciais                                 
se estão ferventes ou frias nas fantasias do tejo                                   
escrevo como se mornas no meu magma de mangais                                         
pra ver se elas tornam com turbinados traumas                                              
aos donos das manias que menosprezam manuais
uso a língua como quero dentro do karma
e posso duma palavra projetar milhões de coisas
pois se posso a poesia o mais próximo da alma
eu não possuo remorso tal os rábulas ridículos
esses falsos profetas que com prefeitos posam 
inspiração ou intuição é bem mais indivíduo
que ela me usar pra uniformizar a união
este livro que faço e que me faz tão firme
pra mesma face termos no templo e na tentação 
é pra me enfatizar o enfant enfezado
direito que me concedo pra cometer grandes crimes
que adentrem impunes no índio imperializado
dever que me imponho pra num pé ir ao inferno
e no outro ao céu de sabiás e setestrelos
materialização num mate do materno
sem tabu de tabuleiro da tirania que anseio 
vos sendo já que não dá pra vos destruir a despeito
dos doges determinados por dogmas que não creio

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