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minhas
grãs qualidades pra construir castelos
são
tão naturais pérolas sob paredes de pedra
que
na arte as emprego mais que estatal estratego
um
endemoninhado exército de só eu
e
meus pequenos erros por esquecimento ou éticos
são
pro enorme êxito estético do museu
colaterais
no colar-colou das locações
pois
não me prendo a estúdios nem ao estudo estoico
de
tão cético e cínico ao saber só citações
me
estafo em regrinhas pra regência regional
artificiais
que ojerizo as oficiais mas no órfico
as
poucas e boas pro gênio fazer girar o geral
e
sem olhar quem está olhando pra minha obra
o
bem ou o mal faço o freguês que fale qual
quer
um veja por mim a máquina sem manobra
corajoso
sou pra mim em marinhas pra mercado
e
guerra ao desconhecido que a cada dia se desdobra
se
beneficio outros banhados por meus barcos
tá
certo e satã é um santo no colégio
pois
se bem não intento ao inimigo imaginário
ao
menos o quero vivo se seu versus for versos
pra
minha força com sílabas supersônicas sangrá-lo
tal
não o temo empalhado no eterno sem enterro
quero
é ser pra sempre enquanto sofram terráqueos
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