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cá
só não corro nu sem colmos nem no cúmulo
porque
estou escrito mas não escondo o pudendo
nos
túneis mais tenebrosos tento colocar tudo
de
mim mesmo o possível o preciso podendo
no
zizum duma zorra de zeros atrás do um
no
qual desço meu divo e me divirto a contento
com
viciosos virtuoses e virtuosos sacripantas
acima
do zunzunzum de zés ou zen de tzus
desse
mundo perdido na prosa da propaganda
e
aqui tomo posse do português passado
ao
hy-brasil e não devolvo pois é dose danada
de
mim mesmo o elo pra elidir o eleitorado
entre
o feio de fora e o fundo de pandora
o
ímpio e o impossível de índias catequizadas
e
o exequível que se esforça pra enxergar as horas
sempre
há aumentando dos açores ao japão
mais
argila pra onde quer que olhe o oleiro
pois
a seguir não sabemos na sensatez da ação
o
que é impossível e no seu intento imperamos
não
esperamos tempo tabu pro tabuleiro
pois
pra todos os efeitos de enclise ou euclidianos
a
poesia é pelos pelos pegando príncipe e peão
a
arte do impossível e insistimos com isso
até
não sobrar pedra sobre perda ao perdão
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