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nem
é pecado o desejo e já decidi desde
o
começo querer mais que querido ser
o
melhor e moderno no momento sou vede
que
vos quero verdade como vejo num vê
talvez
até pós posso polvilhar o passadista
que
ontem foi modernista dando a mão a manet
mas
dou um jeito sim sim se segue pão pão
não
quero que os eitos estagnem como estão
e
mister ser do meu jeito nem que jaspe do japão
eu
plagie o presente pra que planja o passado
do
qual me aproprio pra arquitetar o amanhã
e
me crio a mim mesmo ca memória do arcaico
que
transfiguro fuga na minha feliz figura
de
renascença romana remedo de romã
já
clássica e bruxa de barroco cheio de burlas
e
o primeiro da classe combatendo os clássicos
de
todos os lugares e lamento sem lágrimas
não
ter sido também no tempo antes dos trágicos
e
é claro até de crhonos contudo iniciado
alquímica
em mim mesmo magíster sou mistura
de
desesperança ao demo sem desespero auto
e
esperança sem espera na estação que tributa
pra
acabar com balanças e balanços com dois braços
serem
só de criança que nem de comer cuida
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