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tal
alma não quer reza que deixa a razão no raso
pois
se preza e não presa de prescrições ciumentas
pertence
a si mesma macia moça sem atraso
e
media a patente das partes mais pudendas
algo
assim de alteza com audiência à sua cagada
pois
homem natural à noite com novelas
e
ao dia de finados velas pras verbas não votadas
humanizarem
com úlceras na urbe a natureza
no
hipopótamo e dentro do dandy tão danada
sou
o nobre herdeiro da hermética espada
a
sorrir do que sobrou e nem sombra do não vindo
o
poeta cum punhado de pétalas amassadas
o
do contra a república que rebaixa o riso
de
escárnio aos espíritos sem espasmos passionais
o
inúmero indivíduo e o indignado inimigo
e
o número um da pátria parasita dos párias
o
procurado pela prole da puta assaz
de
abortos já oca sem ovários a ordinária
pois
o eu é tudo em tu e tratados não me entregues
por
fora não há lado prum lídimo lutar
o
forasteiro põe fogo nos que não forem ele
e
bota burca ou biquíni nas boas como nas más
o
real é a pessoa pelada ou sob peles
e
estamos conversados até o caos contrariar
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