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muito
melhor ser livre embora os longos limites
faminto
e magro migrando do magreb pra bagdá
sem
depender de ninguém e não há quem necessite
que
não consiga comer o caído do céu manado
e
apareça sem apelo à aparência de sinhá
invés
de gordo golem de gases putrefatos
que
precisa de códigos pra cadarçar seus calçados
e
passear à padaria da prosa em poça máxima
nos
pormenores mínimos por modas monitorados
por
estiados do estado sem espírito nas letras
porém
quem perambula cos próprios pés não para
nas
placas nem é proibido de puxar à direita
ou
à sinistra mas segue sempre em frente de forras
carne
e mente mentira e mesmo desta maneira
sou
mais que pensamentos peles pelos e porra
tão
comuns a montões de moscas a mesquinhez
e
apenas partes de mim sem par pra ser perfeito
pois
já sou verdadeiro com as vantagens da vez
sem
precisar de jamais na jaula jaculatória
de
anjos todos iguais sem individuar ao inverso
dos
blasfemos arcanjos e sou autêntico agora
e
eu mesmo no máximo até a máquina ruir
o
que não me faz monótono porque motivos mostro
pra
mudanças de progresso no paradoxo porvir
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