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outro
alguém em mim age assumindo o yin-yang
livremente
ligando sem luvas as falanges
ao
bélico bumerangue que bate e volta com sangue
não
obstante na obra onipresente eu seja
ele
planeja coisas do começo de camonge
que
quando vejo o vermelho de vésper de bandeja
estou
no papel papeando com pitonisas longe
de
surpresa e pra entender a esfinge mais escrevo
não
obstante onisciente até dos órgãos mais monges
em
vez de brigar brinco lhe beijo até de manhã
o
poema é pra eu ser com suprema saúde e o preço
é
só não ter remédio pra remir os ramadãs
os
outros deixo estar em escritórios escrotos
pois
ateu de alucinógenos e aspirina não careço
e
a ousadia de olhar o oráculo no olho
sou
eu mesmo cum fato fosco e um facão
demasiado
doido dentro do democrático boom
os
outros são covardia de convento e convenção
e
profeta de mim mesmo o mantra eu não amuo
testemunho
um mestre todo metido em mênstruo
sem
temer superstições de subremacia do sul
tal
qualquer profecia que se preze e não para
já
pronta do passado periférico atual centro
mas
sempre mais respostas requerendo as raras
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