terça-feira, 7 de outubro de 2014

543

até onde vai meu voto de vadio viver tento
do céu do imperador ao inferno do infrator
porquanto o purgatório perdulário de grêmios  
me enoja e a qualquer campanha não dou cartaz
não existem iguais na instituição do impressor 
e tenho meus eleitos de elite elástica ao mais 
a democracia rebaixa relegada aos rábulas
de operários à hipnose e industriais à hipocrisia
melhor os paradoxos pra propulsão da pátria 
do tirano à vera cheio de vontades vazias
se mata ou ressuscita o ritmo ou a rita se faça
sua alegria que há de ser apenas a minha
é meu cósmico curso cosmopolita e sozinho
aonde corro ou caminho de cabeça em pé de embate  
que pode ser na posse do meu paço ou passinho
pra quaisquer dos lugares o largo da liberdade
e não penso em parar de pisar em pessoais 
sem personalidade de prêmio a precariedades 
e continuo a construir castelos pra samurais 
e apsarás sem caso e casa e catapulto em janelas
pedras fundamentais sem fé e filosofais
e meto chumbo nas ongs e ouro nas ondas dela 
pra que ao acerto atroz do mais agudo algoz 
na amiga eu chegue com mais chances de chancela 

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