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até
onde vai meu voto de vadio viver tento
do
céu do imperador ao inferno do infrator
porquanto
o purgatório perdulário de grêmios
me
enoja e a qualquer campanha não dou cartaz
não
existem iguais na instituição do impressor
e
tenho meus eleitos de elite elástica ao mais
a
democracia rebaixa relegada aos rábulas
de
operários à hipnose e industriais à hipocrisia
melhor
os paradoxos pra propulsão da pátria
do
tirano à vera cheio de vontades vazias
se
mata ou ressuscita o ritmo ou a rita se faça
sua
alegria que há de ser apenas a minha
é
meu cósmico curso cosmopolita e sozinho
aonde
corro ou caminho de cabeça em pé de embate
que
pode ser na posse do meu paço ou passinho
pra
quaisquer dos lugares o largo da liberdade
e
não penso em parar de pisar em pessoais
sem
personalidade de prêmio a precariedades
e
continuo a construir castelos pra samurais
e
apsarás sem caso e casa e catapulto em janelas
pedras
fundamentais sem fé e filosofais
e
meto chumbo nas ongs e ouro nas ondas dela
pra
que ao acerto atroz do mais agudo algoz
na
amiga eu chegue com mais chances de chancela
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