terça-feira, 7 de outubro de 2014

489

tanto a literatura de lei pra livrar ladrões
que defraudam o povo e deste preso que pega
sua produção dando as pregas da propriedade fujões 
quanto à de artista por amor ou alcunha
sem cabeça levitada levada ao pé da letra
nos assassina após nos arrancar as unhas
mas somente a segunda à sonoridade grossa 
da mão dá vida sem freio pra formoso e feio
e meu poema é de força pra furar até as fossas
poesia pura e portanto poluída com gerações
na didática dura pra desmoralizar vermes
porque sou forte se fosse finesse aos anciões
me juntaria em décadas na decadência da derme
à força se conquista mais crânios e corações 
pra coleção da parede não pereço qual pede
a oficialidade de ordinários omissores
meu nome matará a morte com este mate
na ação com palavras de poderes até podres
não que o belo boleado e bronzeado ou jeito
eu não tenha pelo gênio de gentio-homem de jaspe
mas a beleza é bélica pra nos baixios dar beijos 
e meu jeito arrasador pra arrodilhar araques
de acordo co poder que possuo no pé no peito 
e na cabeça um craque no comando do ataque

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