terça-feira, 7 de outubro de 2014

508

pois não me vendo jamais a juventude a jatos
aqui não cace conselhos de consuetos velhos
pra entrar em jetset ou g-sete no gethsemane não trato
e exijo respeito em mim reunidos os reinos
entraste no meu templo tabela pra todo tempo
sem câncer te concentra e calado ouve leigo
porque reverendo sou semeando sermões
e teu menor desrespeito decrépito descrente
te custará caro a cara e a coroa de tostões
não serás mais o mesmo mandachuva de maná
pra fora do sertão sem sorte certamente
se revendo pra remoer de raiva o que será
da calva uma lástima listado entre os lisos
pra tu de ti tão avaro com as avenças alheias
e a gigantesca maioria mascarada de micos
se não reconhece o espectro no espelho do esportivo
de cavalos carregado nem quando só pranteia
a perda dalgum produto que logo poria no lixo
porém me reconheço recenseando os recintos
da vista psicodélica na panorâmica pânica
até se cego o sal da saudade que sinto
das navegações e andanças de armeiros adoçando
a comer só salada nas selvas e savanas
eu saberia que sou sagrado e não sambo 

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