terça-feira, 7 de outubro de 2014

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eu sou um desalmado desarmando doutrinas
um demônio desumano desusando besteiras
por não querer reformar suas ruindades em ruínas
mas destruí-las cum levante quem nem pro leste liga
de uma a umma sem bando pra bombardear bandeiras
inumano indivíduo pois inúmero sem dívidas
com horário político ou público penitente 
só por querer construir meus castelos monárquicos
da oficina sem ofícios aos órgãos incompetentes
e a revoluções de cunho coletivo contrário
pois apenas os cambiam ou criam mais coletores
a um homem de respeito só resta o rimário 
da revolta individual incessante pra incendiar
qualquer projeto político pois de poder projetores 
todos eles da onu a ongs pra organizar
governos mas minha gana se gabar não deseja
do motim da multidão pra minoria de crápulas 
ganhar a carga dos cargos que não quero senão veja
o front ao meu favor com os favos de flávias
me sublevando rei rasgando os regimentos
sem coroação de cócoras a cardeal nem a pátria 
eu mesmo me coloco a coroa pro crescimento
ao calor do corpo sobre as corporações levedo
pois só eu sou a casa capaz de consentimento 

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