terça-feira, 7 de outubro de 2014

480

estes pessoais ensaios que escrevo em versos  
pra escarrar em carraras às carreiras pra não cair
aos saltos como um sátiro na selva atrás do cervo
que na cara de gordas e górgonas gargalho
os escrevo primeiro pro prazer de produzir
e neles me dilato em decanos ditados
todas as fibras frescas por francas associações 
pois cada arte contraída de cálculos nos ruins
e covardes aos críticos cricris com as criações
é dor de não fazer um filho de sua fimose
um pergaminho de escalpo pra seu esperma espargir
mas só teorizo mais tao que teo que ninguém tose
de troça sonho de sínico sabido e sabedoria 
se faz nem que só diógenes a dizer pra descontrair
meu negócio é prática pra pretos e pratarias
é quem manda buscar um biscuit cos beduínos
e o tai chi interpretar com invisos inimigos
o meu ioga inteiro inspirando sem suspiros
as teorias como tara das taras mais pesadas
não se prestam à prática de potenciar pensamentos
à parte são uma arte e a arte afora as arfadas
somente é verdadeira pra veredas sem vernizes
se prática sem preguiça senão protelando o resto
com técnicas e táticas tiques e esquisitices

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