terça-feira, 7 de outubro de 2014

496

com escassos elementos eleitos pelo acaso
variedade sem fim de fenômenos fortes
assim também este poema periódico pro parnaso 
embora não seja simples sutil suave sua sorte
com partes mais pequenas parodiando abelhas
por tão grande preguiça de pregar pálio por pólen
seu total pelo tato de tombar totens nas trevas
e tabacar tabus nunca terminaremos exatos
por mais que expost o enxame enxugue as geleiras 
mil fendas pruma tampa sem tempo pra tabloides 
nem a do cosmo cabeça de quilométricos nêurons 
quanto mais este pampa polido pra polaroide
do meu pensamento ponto pirotécnico no negro
e isto mais que pensar e o dia passo a praticar 
é um sentir que pensa pois o peso vem primeiro
pra apagões propagar a percepção sente em prol 
do icto nem histérico nem impotente estéril
de forma tensa e alta pra atear água no sol
pra que a comtempleis da cama confortável de molas 
se não fordes um fisgado por ford e rockandroll
e sintais seu colorido sem consumir coca ou cola
se não fordes bichanos dos bichões babilônicos
se cogitardes como compensação pro hall
dos milagres sem mister de mulas como ombros  

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