516
o
dia já clareia como se clero não escute
mas
isso não é raro sem os ruídos das reses
e
difícil como a noite pros nautas da negritude
dum
infindo pensamento que ninguém pince ou pese
e
a fará num momento de magna moralia
toda
luz quando eu coite clinâmens numa prece
ah
luz da minha pica não te perco na pia
de
vista estou acordado até um agora desses
do
contra coletivas colocações e utopias
e
sonhando com topos da toponímia do teatro
do
mundo quando muito por modísticos frisos
deveria
estar no estágio estúpido de empregado
com
um sono profundo que não passa do piso
pro
prazer programado e a pressa alheios
porém
sonhando vou com vasos que tenho visos
coloridos
com sangue sobre sabidos seios
pra
alcançar a insônia insana e inteligente
da
iluminação privada provando pavoneios
sem
provações de eremitas nem evidências de estrelas
sem
cansaço com câncer no cordel faca nos dentes
e
caranguejos nas cordas vocais cócega que cega
por
não dormir detido na donzela e nos vilões
com
todo tempo nos tímpanos de quem os textos pega
pra
eu fazer meu nômade nome entre as nações
Nenhum comentário:
Postar um comentário