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como
todos sabemos dês sôbolas sarjetas
que
vão dum oceano a outro em busca de ouro
ou
deveríamos desde a dentição tagarelas
a
sílaba substantiva após os sopros vogais
é
base pra basílica pra bijuteria bojo
pra
ode pé e cabeça contrapartida pro cais
mesmo
que não pareça com parrhesia vou pô-los
por
mais que ninguém ria ou não ranja as rótulas
mas
gosto que com rótulo registrem os meus rolos
pra
espécie evolucionar-se de ensaios pessoais
mais
assaz articulada que em agências de notícias
de
emprego escravo ou engodos aeroespaciais
entanto
o susto é que ela só engatinha
pra
engatar filosofias e faíscas de física
é
preciso a escrita com estilo e escarninha
explosão
de epopeias antes que esfrie na prosorreia
e
depois a alfabética pra alargar até a álgebra
pra
civilização de cifras e uns de senha
na
cibernética teia testemunha da taba
sem
floresta bem feia mas de flores ferrenhas
que
com dureza áspera amanhã não acaba
gerando
gênios enquanto gerânios se extinguem
de
caligrafia complexa pra campear zoadas
acima
dos campanários das catedrais cunilíngues
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