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ao
escrever o poeta fala sem fixação na fala
daquilo
que não sabe um cientista de certo
mas
não dou crédito aos códigos de conduta ou barras
e
minha incerteza pra incinerar insetos
só
pode ser do mal mangando do maior mughal
aos
teólogos filisteus e filósofos sem flerte
e
embora eu não saiba sobre os céus e subsolos
da
maioria das coisas mento as minhas bem maiores
do
culo das cocotas ou das crianças de colo
e
sei melhor o remix de ritmos que eu roube
que
qualquer metafísico mata à metempsicose
e
a causa deu a dobres não me dobrar não se descobre
nem
consigo decorar com decoro de modista
nem
minhas próprias polcas de parergas paregóricas
no
entanto as escrevo heracles em doze lidas
feito
ninguém e como quem comanda milícias
postulo
aos leitores que litros lácteos me libam
não
me temam tirano de trevas esclarecidas
e
se esquecerem o som exato que exorto em ordens
do
gozo de gazais de casais gays rimados
ou
gás nervoso nos goys de gaza me recordem
o
sentido incerto do incesto de irmãs por hábito
da
obscuridade obstetra do obsessivo tarado
que
dá mais margens à luz da nova latina ao lato
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