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cada
verso meu vale sem a vênia dos leilões
um
poema ou bem mais se medi-lo por muitos
e
o valor do meu poema o maior prêmio dos pregões
é
não ter preço mais que pomada pra peste
ou
praga do egito que é escassez de estudo
e
cada verso parece sem penitência em prece
nem
o mesmo teor de terror pra toda terra
com
outro quase um eu escapado dos escrúpulos
pois
deixo se apresentarem por acaso este apenas
de
origens soma
e um ocasiona outro em provas
está
tudo conectado cabul e coneticute
até
quando não parece páreo a páreo na pólvora
aqui
há unidade de ação violenta causa
e
efeito embora pra tanto enterro e abutre
eu
não saiba dos efeitos de efebas excitadas
que
fará a causa isenta de igrejas e impostos
que
sou santuário pra virgens em sanguíneas surubas
com
os outros após homenageado o ódio
tão
limpos quando longe da lupa mas confusa
cos
coetâneos a causa que não quinhoa minha safra
no
futuro ca potência que a pele perfura
e
já pesca as poças de petróleo que haja
por
acaso assembleia sem assento marcado
pra
eu entrar em mais casas e casar com mais castas
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