terça-feira, 7 de outubro de 2014

487

cada verso meu vale sem a vênia dos leilões
um poema ou bem mais se medi-lo por muitos
e o valor do meu poema o maior prêmio dos pregões
é não ter preço mais que pomada pra peste
ou praga do egito que é escassez de estudo
e cada verso parece sem penitência em prece
nem o mesmo teor de terror pra toda terra
com outro quase um eu escapado dos escrúpulos
pois deixo se apresentarem por acaso este apenas
de origens soma e um ocasiona outro em provas 
está tudo conectado cabul e coneticute
até quando não parece páreo a páreo na pólvora
aqui há unidade de ação violenta causa
e efeito embora pra tanto enterro e abutre
eu não saiba dos efeitos de efebas excitadas
que fará a causa isenta de igrejas e impostos
que sou santuário pra virgens em sanguíneas surubas
com os outros após homenageado o ódio
tão limpos quando longe da lupa mas confusa
cos coetâneos a causa que não quinhoa minha safra
no futuro ca potência que a pele perfura
e já pesca as poças de petróleo que haja
por acaso assembleia sem assento marcado
pra eu entrar em mais casas e casar com mais castas

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