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no
infinito os versos com vontade e volúpia
se
encontram paralelos com as palavras que peço
mas
na ordem contrária pra eu contar suas culpas
e
muito baralhadas num barulho de becos
que
só de vista vendada pra ver as holorimas
consigo
uma ária de arianos arabescos
e
isso porque pretendo ir às primeiras causas
e
últimas sequências e sumir de tanta cima
assim
não há como cômodo não cometer no caixa
os
tantos pequenos crimes que capitando costumo
pro
salgado estilo novo noivar com toda navalha
tão
amplo é o acerto pro qual arretado rumo
trabalhando
em todo turno sem tempo a perder
portanto
passo horas a puxar e pôr no prumo
num
verso pra mais vero o verem ao se ler
pois
a versão é que fica não o fato em ficção
e
assim mais belos bélicos e béis ao meu bel-prazer
de
estético espírito e não ético avejão
pois
não perdoo e prefiro o pecado e o erro
como
um deus ao avesso da alocução átona
num
cuspo barbarismo e num bélico berro
só
no meu curso corro a cósmica maratona
pra
falar da multidão que em mim guerreia e mata
pra
eu descansar na calma de uma cova cona
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