terça-feira, 7 de outubro de 2014

511

assaz jugo e ás sem jogo dá em jegues enjoados
mas quanto mais os vejo em viagens ao vilarejo
délhi ou york tanto faz pois tudo fica fraco
fora de mim e só eu não fico com febre
tais medíocres com modas pro mundo ter sentido
não cessam de surgir saltimbancos alegres
assaltantes de bancos e banqueiros bandidos
mais ainda roubando das ralés e dos ricos
e me tornando mais sábio como nem sei se sido
o salomão nem tão triste nem televisivo artista 
como o esperado de eclesiastes escaleno 
sem igreja um taoísta tragando as trazidas
sou um centro de força pra fazer frio no tecno
e se uso o espaço-tempo nestes trotes de tanques
sem selas é somente porque não és sempiterno
e te quero eu ao menos um momento não manques
me esforçando nos degraus pra denegrir o dragão
de consumo de fast e filantropia ao funk
nas linhas pra lanhar lenidades tal punhal
pro alto-fundo das páginas a pender sem ser pendão 
mas asas livres de alpiste alpinista espiritual 
tresgastando meu tempo pra ter eternidade
no mínimo espero encher o saco do efêmero 
fazendo inferno da imensa intensão de infinidade

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