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um
totem criou a escrita pro erário não ser estruído
quiçá
thoth culto íbis pra comunicação
sem
cascos mas contudo com calcanhar aquilino
depois
que o povo pó que na poeira se espoja
e
tudo de improviso inclusive a instrução
e
nada pensado pode produto de meã corja
inventara
a língua léguas como legado
que
já estava na boca do bocejo após o bródio
porém
ainda pouco se precisa pro espaço
de
tecnologia de ponta em todo pasto meu posto
e
quero pro pleroma neste poema pancrácio
e
balé e assim ouvidos nariz olhos pele e ossos
pulmões
estômago e pâncreas a pancadas manifestos
e
o corpo sem roupa e de rumores um rume
e
minha letra letal pra lustrar o alfabeto
é
sexo designante pra desintegrar té drãos
pois
diz mas como se diz não digo além desbunde
o
que os objetos são sem sombra de solução
ou
não consequentemente quando não quer comício
e
é o significante nos sonhos dum sigmund
são
o que eu não sou surrealista científico
nem
um pouco afetado ao aferir afrescos
por
meu significado de salvador da saúva
na
estante das turbas que a têm pra pôr trecos
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