terça-feira, 7 de outubro de 2014

520

o sexo é a maior mesmo mole que gela
afirmação da vida e o velho viril que era
se gaba ainda dos jatos à jovem na janela
mesmo sem possuir muque nem pra mijar em pé
o aborto de acomodada academia amarela
contudo jovem sem culpa na catedral da sé
minha afirmação maior pra afinar afinais
esta punheta bato em brinde às bucetas
mas sem ser dividida deleite que delibais 
nem com donas dalilas de delgadas silhuetas 
pois da força genital se gera o genial
por mais que o monge gema em jejuns pra sua gesta 
e à cerebral sutileza pra cinzel junte a asa 
o pênis ou caralho cospe os cosmonautas
do mesmo jeito na cara da companheira de causa
o eu de poder no poema que mais que podo explodo
e consigo o que quero coloco pra fora e tiro
pra dentro da culatra que corre o cosmo todo 
e o tempo esculpo sem escrúpulos de estilo
na luz da minha pica com promoção do prêmur 
que a sustenta à semente da serpente que expilo
pra completar a plêiade de plagiários pletóricos
dos séculos seculares de soslaio ao extremo
de cem sóis crepusculares em queda livre num copo

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