terça-feira, 7 de outubro de 2014

544

sigo com cogumelos na calçada pra compra 
à direita sem estado de estudo pra estúpido
mas torto de tão sóbrio vou cintilando sombras 
sem direito a honorários por honra que não osculo
pois o capital condão das cunhas pro idealismo
é pra mim o mais justo se junto traz o júbilo
e esquerdo corto o caule pelo quiçá oblíquo
e reto sei lá de mim qualquer lugar é longe 
e o que fiz está bem feito de fábulas é o físico
e não respondo à rainha não rendida ao meu assédio
nem leis porque não noto nem as naturais sem nome
e morro se me pegam pra pregar em algum prédio
pois vivo não tem leito que letal não seja ao lesto
nem brasileiro jeito pra sua juba de justiça
à força e calmo ao clitóris o claro sortilégio
entre o indicador de intermináveis ilhas
e o médio pra manter as moedas do patrimônio
da chefa mão fechada pra fachada de filhas
por fetiche no inglório do ingá ininteligível
e meu sexo sectário da solidão flexiono  
pra acabar com o tédio de turba se travestindo   
pra moral se molhar no mictório lotado
e a hipocrisia cair quando a corda subindo  
sem mistério senão contos cos colegas combinados

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