terça-feira, 7 de outubro de 2014

501

solitário solícito somente a donzelas
de doze anos de livro em libra uma lombada
sou um nômade bárbaro bebendo suas bucetas
no gargalo pra invadir os impérios impunes
de impedimentos morais das multidões multadas 
cevadas à cerveja e serviços inúteis
de imbecis burocratas que nem seu birô boicotam
e sedentários mesmo quando marcham mandados
e dos impérios pra países é um pé na pelota
e daí cidades sitiadas no cidadão honorário
e daí pra nenhum limite de limança ou limerick
de nação pra obsidiados ou onu pra mais otários
de etnias sem um etna pra exterminar o excedente
de raça sem pedigree perdigueiros dando a pata 
o mundo é meu nem que eu mesmo o represente
por manifesto destino do meu desejo sem data 
e se não o tenho tanjo pra longe a tara psicóloga
não quero concessão dos concidadãos do empata
pro poder de alargar a avenida que afunilo
mas é temporal questão se quedar constantinopla
e quando eu consegui-lo o quanto será por quilo
dos supérfluos e um só não me sai de estimação 
meu desiderato caro sem culpa de cocota
com paixão de carvaka à campa sobre o caixão

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