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eu
sou apenas corpo e me amo e me armo
em
corpo sem ter aço mas almado pro abate
de
espíritas de espingardas pro espirituoso bardo
sem
obreiros da cruz em cruzadas conseguindo
as
palmas sempre de pirro ao pecaminar contrastes
sem
vendas na minha vinda pra vitória num espirro
a
afinar minha vista com violência em vidro
sem
temer consequências de casebres na catástrofe
e
meço sete palmos com pulmões verdes a pino
e
me enterro na folha da floresta ainda filha
pra
exumação vindoura que vermes não verá nem
nos
bonsais porque o corpo sem conhecer sua quilha
é
só um instrumento hífen pra interferência
da
alma essa amarela que nunca adentrou ninguém
nem
sei quem ou o que é exigindo excelências
e
só existe no corpo que comanda vez em quando
eis
o grande mistério o mando maior é do acaso
e
ela sem amarras de anglos aglomerados
co
nosso arbítrio não há de habitar berbere
qualquer
cível califado que lhe coloquem dentro
e
patrícia também pode produzir fora de série
vários
corpos distintos pra destinos diferentes
exemplo
o de quem escreve esbelta e apodrecendo
e
o livro sendo escrito pra eternidade emergente
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