terça-feira, 7 de outubro de 2014

521

minha luz é tão massa com a mínima massa
que nunca minha sombra será maior sinarca
que eu aparentemente com assombração de asas
e assonante em suas gralhas à galinha grisalha 
sem limites minha alma de amanuense amuado
mas no escuro escondida entanto não encerrada 
e parte do meu corpo caprino que é claro 
se limita por língua e letras e tem medo
da capa pois é de paz pirotécnico palhaço 
contudo faz de graça gargalhando até dos gregos
pois minhalma é de luta sem laia de nós pra nem laço 
a qual não compra o dinheiro deflorando a dedo
tanto é que nem tenta com tara nem vende cuspe 
de deus e sua decadência de não durar na moleza  
não importa se o livro levado que só lúcifer 
não for pro bem de outros nunca o olhei mais obeso
se é pro meu bem me basta eu ser do bolo a cereja
que se interesse por público o patrão perdendo peso
e padrão de qualidade de comerciais crebros
do ilusor interesseiro por indivíduo com débitos 
somente posso e quero pois credor e não crédulo
além de tudo e o quê o comércio come cobras 
me interessar inteiro no inclemente obra-oba 
por fossa particular de personagem proba 

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