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que
nada de senhor um sonho de senhoras
nem
feudal buldoguiano nem balzaquiano burguês
os
vilões sempre foram ao ficarem por fora
os
mais livres mostrando no máximo sem maciez
que
não ligam por lealdade pra lugares e datas
e
os mais presos as reses nas ruas ruidosos tal reis
que
no mínimo são cada moeda moralizada
o
vencido vassalo e o vendido freguês
mais
que os escravos por força física ou velha farsa
do
insano opressor ofendido co otimismo
e
as opiniões do ousado não obediente à lei
com
todas as letras êmulo de epístolas sem espírito
pois
quem se submete a algo agonizando no âmnio
que
não concorda pois cover de cordeiro sem arte
merece
ser no mínimo com manicomial ânimo
pendurado
na praça mais populosa da tarde
de
corda ou crucificado de cabeça pra baixo
pois
não faço sacrifícios só secularidades
me
desbatizei das pias só de pios as políticas
e
ressuscitei do mar de mim mesmo a ajuda médica
nem
algas apodrecendo na praia só águas-vivas
depois
de três dias dentro com determínio e raça
do
sexo explicitado sem explicação ética
do
estéril especialista em edução assexuada
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