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o
liberalismo a lobo se lançando sobre os bobos
mais
fácil sem o bem bolado do beletrista
e
o socialismo fiasco de igual forma infiéis no forno
que
finge com mais fachadas de fichados ordeiros
cordeiros
são duas desgraças em dueto se equilibram
mas
desprezo ditadura ou democracia mau cheiro
ligado
a um ou outro sócio que sue enquanto eu soe
pra
meu objetivo de ócio a ofuscar o beócio
eu
alcançar aqui no céu qual no hades depois
mas
fulminante e fácil com fibra que me afine
na
associação dos egoístas esquina ca amnésia
sem
espaço pra lisos a lamber limusines
nunca
a poesia se preocupa com política
se
ocupar pode e disfarça a democratizar déspotas
e
financiar fome nas favelas agrícolas
e
é o poema de poemas perfumado de caprichos
uma
necessidade de nuvens pelas narinas
tal
tudo de grande grave mas sem gorar o riso
pequena
roça rústica ou rússia chique e imensa
assim
té o fim dos tempos de trena no meu tendão
de
hermes e a iniciação no imo da inteligência
da
eternidade que sinto na sanguea circulação
da
fundação ao fino num fonema resumo
do
poema e do mundo ambos o mesmo em minha mão
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