terça-feira, 7 de outubro de 2014

540

o liberalismo a lobo se lançando sobre os bobos
mais fácil sem o bem bolado do beletrista 
e o socialismo fiasco de igual forma infiéis no forno
que finge com mais fachadas de fichados ordeiros
cordeiros são duas desgraças em dueto se equilibram 
mas desprezo ditadura ou democracia mau cheiro
ligado a um ou outro sócio que sue enquanto eu soe
pra meu objetivo de ócio a ofuscar o beócio
eu alcançar aqui no céu qual no hades depois   
mas fulminante e fácil com fibra que me afine
na associação dos egoístas esquina ca amnésia
sem espaço pra lisos a lamber limusines
nunca a poesia se preocupa com política
se ocupar pode e disfarça a democratizar déspotas 
e financiar fome nas favelas agrícolas
e é o poema de poemas perfumado de caprichos
uma necessidade de nuvens pelas narinas
tal tudo de grande grave mas sem gorar o riso
pequena roça rústica ou rússia chique e imensa  
assim té o fim dos tempos de trena no meu tendão 
de hermes e a iniciação no imo da inteligência 
da eternidade que sinto na sanguea circulação
da fundação ao fino num fonema resumo 
do poema e do mundo ambos o mesmo em minha mão

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