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pra
não esquecer que estou em evolução escrevo
e
ecoo pra não esquecer da minha empresa um minuto
o
amanhã do mundo medrará de mim mesmo
cumpro
nesses cupons pra capitar o futuro
cas
profecias profanas de perpetuar meu ego
pois
sou sagrado sarrando até sangrar os sumos
e
assim me atrevo sem apelar aos trevos
a
mais umas temporadas tal terapia tarada
de
permanência do pêndulo perturbando o sossego
o
eterno remedando até renegar relógios
pois
não sei como sou poeta potestade em protesto
só
não sei é ser outro neste órfico ócio
ocupado
de ontem pra hoje em heurekas
porém
só eu sou deus me demanda o desejo
e
o meu próprio profeta peregrino sem meca
no
itinerário à ilha do meu imbigo aleph
mas
quantos poetas falsos financiados por fics
de
deuses tautologias de teológicas teses
porém
vencerei porque nunca de pau a pique
pequei
com minhas pedras palavras pra quermesse
da
matriz meretriz do modo à avenida chic
de
zumbis sem viva alma pra atravessar pelo autor
o
mar vermelho de sangue que sião e seus siameses
cristãos
e islãs construíram de quem não creu num só
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