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nada
é mais fantástico fazendo festa na fronte
que
a incerteza indelicada com ideólogos dervixes
ela
leva sem luvas na lama do limiar onde
surgem
certidões práticas a picar pistas de piche
na
floresta e pontes de pedra puxam por mares
acham
extravagâncias e essências que só existem
no
humano espécime que estimo mais que a espécie
e
a mais incertezas laicas a nos linkar cos lugares
do
criador sem caráter comprado nas quermesses
de
razões pra regimentos e rezas pros donzelos
contanto
que seja eu escrivão-mor da esquadra
o
busto na erma praça à espera de estremecê-lo
o
meu grande desejo a donzelias desonrar
de
conhecer o quê como quando quem e o porquê
calejando
o tato a ter com tudo e boa ou má
na
interpretação da interpol ou da icar
apenas
a minha causa de curió a curiar
que
de saber não cansa de quando quer cantar
pessoal
profana puxada por profecia pós-evento
que
nada quer perder mas o pendão é um pêndulo
e
no melhor sentido pros sociais sentimentos
me
abro pra colher vários ao construir o calhamaço
porém
figura fechada em mim feroz palhaço
pra
não ceder a cédulas e sem suor ser um ricaço
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