491
este
poema é fruto feito um fio que foi
da
vontade que vem ao vente como se nunca
fora
até sem saber tão substância que sói
pois
a natureza sobre ou sob qualquer das cismas
não
tem ideia nenhuma de necessidades nula
nem
de si mesma forma que não se filia à firma
e
acima nos andaimes deste arranha-céu
estou
de qualquer ideia que imerge os indivíduos
e
quero dominar dama por dona até o pitéu
da
natura madre nossa meretriz do merecido
é
o fado do homem da oca à doca no oásis
que
ao fracasso não arreia do arroio andino
ao
amazonas a arrastar areia do deserto serpe
ao
mar com uns milhares de milênios de base
talvez
tiamat enxuta sem escama na epiderme
pra
eu amar e ser amado até depois de amanhã
em
édens e deles sair com sanguessugas que sonham
em
ser carpos pra conquista com castanhola e maçã
do
meu império marítimo nem que um morro de mijo
ca
cara e as caravelas sem corar cas vergonhas
em
algo sólido salto de rã ou santo rijo
que
coma as temporãs de tetas quase não táteis
mas
nunca lhe satisfaça com síndrome de satã
viver
no mato ou matar pra metrópole ser páter
Nenhum comentário:
Postar um comentário