terça-feira, 7 de outubro de 2014

491

este poema é fruto feito um fio que foi
da vontade que vem ao vente como se nunca
fora até sem saber tão substância que sói
pois a natureza sobre ou sob qualquer das cismas
não tem ideia nenhuma de necessidades nula
nem de si mesma forma que não se filia à firma
e acima nos andaimes deste arranha-céu
estou de qualquer ideia que imerge os indivíduos
e quero dominar dama por dona até o pitéu 
da natura madre nossa meretriz do merecido 
é o fado do homem da oca à doca no oásis
que ao fracasso não arreia do arroio andino
ao amazonas a arrastar areia do deserto serpe 
ao mar com uns milhares de milênios de base
talvez tiamat enxuta sem escama na epiderme
pra eu amar e ser amado até depois de amanhã
em édens e deles sair com sanguessugas que sonham 
em ser carpos pra conquista com castanhola e maçã
do meu império marítimo nem que um morro de mijo 
ca cara e as caravelas sem corar cas vergonhas
em algo sólido salto de rã ou santo rijo 
que coma as temporãs de tetas quase não táteis
mas nunca lhe satisfaça com síndrome de satã
viver no mato ou matar pra metrópole ser páter

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