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eu
admiro muito no espanto do estético espírito
as
belezas naturais nádegas de negonas
e
galegas conas carnes com as quais me contrito
e
que abaixo de mim monjolo pra machucar
se
encontram se contraindo pra contrair sem contrato
saúde
venérea um viva à vulga a me venerar
pois
déjà véanus eu belo bulinador de bólides
que
tudo o mais limpando ca língua lindo lato
mas
não desprezo forma nenhuma que feia fode
nem
nenhum mote ingerido ou ideia indigesta
e
rejeito a não ser tal símbolo a sofrer
sempre
sob mim gestor pra genocídios ou gestas
as
que se acham acima sem asseverar certeza
pois
não existem pesadas pra praticar prazer
por
isso fora da feira ou feriado de reza
a
estética fria e magra das migalhas pra morte
e
da vida cotidiana dos coitados capengas
assim
de másculos músculos meneáveis e fortes
a
poesia cósmica vinda até pra vender-se viva
tal
a de avon cara e não a cosmética careta
sim
o canto das coisas quentes altas compridas
e
largas dos gigantes sem gentalha nem gestapo
não
jejuo nem nas justas de gitanos em sesta
da
força que me faz fantasia e espasmo
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