segunda-feira, 6 de outubro de 2014

386

não há raças eu penso com pesar na profecia
de homens superiores os sucessos sorteando
de nenhum talvez ainda que as aldeias de anoías 
tão variadas não minguem no mundo miserando   
mas subsiste com certeza de serpente pra jia
o homem superior as sílabas separando
pra ser de qualquer raça reacionário em coisa russa
ou vanguardista de azul a azucrinar amarelos
ou por causa de cobres que criam graça repercussa
duma estátua de zeus sob o zoneiro zelo
da elite aos esmoleres se o espírito hiperbola
há os que são maiores que a maioria pra qual modelos
e somente a solidão esta selva de ebolas 
livra o sábio e o leva ao lustro do lendário
porém o povo pois preso na prosa dos carolas 
de ignorância comerciária em campo por contrapartes
não entende mendigo ou metido milionário
o poder do solitário a solapar solares
assim é meus mal-amados e eu amalgame em bebidas
meu azul rubro sangue de sonhador solipsista
etereal de egoísta nos esportes da vida  
comprovado em ascese de aptidão artística
com o sangue venenoso das vendas dos ventristas  
das gangues de pretos pobres e patrimoniais patrícias

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