segunda-feira, 6 de outubro de 2014

387

o mundo é mestiço com melado até de chino
e eu o mais miscigenado me mixando com melos
e metros greco-latinos e luso-luandinos
a mesclar a metafísica de milton com gabriel
mete a pica em maria sem medo de otelo
tal qualquer avatar se avultando no adeus
sobre os avós aqueus sem agitações e hebreus
sem agiotagem no inverno pra ilhas de iluminismo
nascido e na primavera pra pétalas se perdeu
quem não estava escrito nas escrotas receitas 
do velho cristianismo que caiu no capitalismo
a usurpar tudo os cínicos sincréticos de mil seitas 
simoníacos como sina do sagrado no hominídeo 
que não presta à saúde do cérebro e do soma
dês o cordeiro prole de pantera não patrício
até o preço dos poetas nas profissionais gôndolas
porém sem esteroides a estilizar estereótipos
renovo todas as coisas aos cacos ou calmo coma 
sem moedas pra iniciantes idiotas ilusionar
nos meus térreos mistérios nem modos de ministérios
com astúcia de rapaz raposa pra raspar
até o tacho sem taxa pra tara de quem governa
e ca potência dum louro leão de linguajar
assaz indiferente pra ira das hienas 

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