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o
mundo é mestiço com melado até de chino
e
eu o mais miscigenado me mixando com melos
e
metros greco-latinos e luso-luandinos
a
mesclar a metafísica de milton com gabriel
mete
a pica em maria sem medo de otelo
tal
qualquer avatar se avultando no adeus
sobre
os avós aqueus sem agitações e hebreus
sem
agiotagem no inverno pra ilhas de iluminismo
nascido
e na primavera pra pétalas se perdeu
quem
não estava escrito nas escrotas receitas
do
velho cristianismo que caiu no capitalismo
a
usurpar tudo os cínicos sincréticos de mil seitas
simoníacos
como sina do sagrado no hominídeo
que
não presta à saúde do cérebro e do soma
dês
o cordeiro prole de pantera não patrício
até
o preço dos poetas nas profissionais gôndolas
porém
sem esteroides a estilizar estereótipos
renovo
todas as coisas aos cacos ou calmo coma
sem
moedas pra iniciantes idiotas ilusionar
nos
meus térreos mistérios nem modos de ministérios
com
astúcia de rapaz raposa pra raspar
até
o tacho sem taxa pra tara de quem governa
e
ca potência dum louro leão de linguajar
assaz
indiferente pra ira das hienas
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