quinta-feira, 2 de outubro de 2014

255

subimos somente quando e o quando mais que cronos
a morte não está a estabelecer a era 
e então não estando especulação sem dono
a nos arrodear sua aliança de arreios e lixeiras
nos finjamos mais que ícaro e íxion imortais
no momento de moléculas que mágico se fizera
quedamos apenas quando e o quando menos que pulso
a vida não está embora sempre exubera
porquanto jamais há de abandonar-nos avulsos
se fizermos com força de fundir mentais traços
desta intensa de instantes idade que lateja
o tempo e o espírito da espécie todo espaço
eu desejo do rasgo do raciocínio rapace
que a vida sem suplementos de soja a mim seja
duma paz prodigiosa de poéticos combates
em linda linha curva da comercial congolesa
sem espaço nem tempo que as têmporas torture
com emendas contrariando a quebrada das cadeiras
paz de não conhecer as causas dos conflitos
mas saber do não visível mais verdade e virtude
com o inteiro sentimento e os seiscentos sentidos
duma vulva vadia da venezuela ou hungria 
ou com a simples ciência de saber sem logismo
e imaginar o infinito e impossível do seria 

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