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eu
soube que a morte a mulher mais medeia
é
o final da vida vendida por vinténs
pois
visão pouco vista e velórios estreia
no
forçoso de viver as vitimadas vias
e
a morte se ou não marchamos sob mando de alguém
parições
sem inércia incessante inicia
já
sem mim no intervalo iônico neste instante
eu
soube que há noventa novilúnios nasceu
meu
ego pra vários vícios de virtudes faltante
senão
a virilidade virgo do valentão
sem
ressurreição suicida nem subida aos céus
até
morrer pra viver em varões que me verão
mas
mais que a vida é maior e misteriosa a morte
a
única verdade pra varrer o que se veja
nada
lhe interessa um iota com qual se importe
por
ninguém seu braço forte pra falir qualquer finança
nem
um pouco pelos seres somáticos que seja
se
não é mortandade e morticínio e matança
ela
não tá nem aí em sua área assombrosa
pra
minha futura casa esta canção campeã
apesar
do meu poema em palavras poderosas
ecoar
os estragos dos excessivos titãs
ela
me elida a lide de laudas luminosas
antes
de eu ser o foco das facções dos meus fãs
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