quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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eu soube que a morte a mulher mais medeia
é o final da vida vendida por vinténs
pois visão pouco vista e velórios estreia
no forçoso de viver as vitimadas vias
e a morte se ou não marchamos sob mando de alguém
parições sem inércia incessante inicia
já sem mim no intervalo iônico neste instante
eu soube que há noventa novilúnios nasceu
meu ego pra vários vícios de virtudes faltante
senão a virilidade virgo do valentão
sem ressurreição suicida nem subida aos céus
até morrer pra viver em varões que me verão
mas mais que a vida é maior e misteriosa a morte
a única verdade pra varrer o que se veja
nada lhe interessa um iota com qual se importe 
por ninguém seu braço forte pra falir qualquer finança
nem um pouco pelos seres somáticos que seja
se não é mortandade e morticínio e matança
ela não tá nem aí em sua área assombrosa
pra minha futura casa esta canção campeã
apesar do meu poema em palavras poderosas
ecoar os estragos dos excessivos titãs
ela me elida a lide de laudas luminosas
antes de eu ser o foco das facções dos meus fãs

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