sábado, 4 de outubro de 2014

329

jamais me inspirei num icto sou inspirado e expresso
impressionismo no ímpeto e imprimo expressionismo
do espanto pro pânico da poesia guia dos perplexos
da primordial ideia o ideal pra incontáveis 
em seguida mas de certo não sobrevirei nisto
por eidética ou ética estas não são a chave
tanto que as extrapolo e me encontro na extrema
do estágio estético e espritado avanço
livresco pelas palavras cas quais perfaço o poema
dos fonemas que formulo pra forma de acúmulo   
que no fim é a força que fica menos no espaço
e mais no tempo trenado pra transgredir o túmulo
na eternidade crítica de como concatenar
e no fundo só escrevo pra entender e envolver-vos 
gênio ou não mas é sim evidente está
máquina de escrever e elucubrar pro meu enlevo  
e apenas aqui acho acertos pois o erro  
não prejudica a poética e as pérolas reescrevo
sem razão social e as sirvo nem que sejam sedativo
pros manes não matarem mas se aos manos servirem
sejam porque pretendo como pétreo objetivo
ser tudo e transmitir  toda a informação
mas não como careceis comtemplar a vertigem
das coisas senão como em mim as coisas são

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