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a
ser todos os segundos da sina o poeta
se
reparte atlético em arte de advento
com
qual sua complexidade conexa se completa
pois
lido pode estar na estampa dum exemplar
em
qualquer parte postos de paciência ou alistamento
mas
o potencial morre à míngua sem mamar
ainda
ao seio se só sonha e não senta um prego
em
barra de sabão pro sexo em sabá
ou
sabina pra estirpe não se estiolar no ego
a
força que fura até em feriados santos
sem
votos vive e mata magnatas com mariposas
até
não querer mais ver na velhice do vitando
a
violência violeta nas virgenzinhas mais rosas
nesta
olímpica ode da qual a hospedar os azos
sou
o grande atleta aplainando alterosas
e
vulcanizando vales em viagens completando
do
albatroz a maratona no modo cem metros rasos
de
fôlego de guepardo e gorila guindando
toneladas
em arranco e arremesso pro alto
sagui
aos saltos no solo e soltos de galho em rinha
esgrimo
e ensino o equino no dodecatlo
elástico
me esquivo e esmurro as murrinhas
e
nudo nado fora do nada e das quatros linhas
pra
comer capim novo e curvo na camarinha
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