sábado, 4 de outubro de 2014

330

a ser todos os segundos da sina o poeta
se reparte atlético em arte de advento  
com qual sua complexidade conexa se completa
pois lido pode estar na estampa dum exemplar
em qualquer parte postos de paciência ou alistamento
mas o potencial morre à míngua sem mamar
ainda ao seio se só sonha e não senta um prego
em barra de sabão pro sexo em sabá
ou sabina pra estirpe não se estiolar no ego   
a força que fura até em feriados santos
sem votos vive e mata magnatas com mariposas
até não querer mais ver na velhice do vitando
a violência violeta nas virgenzinhas mais rosas
nesta olímpica ode da qual a hospedar os azos
sou o grande atleta aplainando alterosas
e vulcanizando vales em viagens completando
do albatroz a maratona no modo cem metros rasos
de fôlego de guepardo e gorila guindando  
toneladas em arranco e arremesso pro alto
sagui aos saltos no solo e soltos de galho em rinha 
esgrimo e ensino o equino no dodecatlo
elástico me esquivo e esmurro as murrinhas
e nudo nado fora do nada e das quatros linhas
pra comer capim novo e curvo na camarinha

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