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por
que não durante o dia e duro à madrugada
quando
estou solitário e como sempre soturno
avalio
se há algo ou alhures tudo ou nada
sem
saber das nojeiras do noticiário noturno
necessito
sem clérigos às claras conhecer
o
porquê de haver algo ou alhures nada ou tudo
se
no cerebral pélago eu pensar em me perder
porém
minha malsofrida prum melhorado prazer
fome
espiritual de encantamento escrever
come
dúzias de deuses todo dia no serão
e
ainda assim minha alma se acha evacuada
é
doente digestão ao desgasto da gestão
do
inominado hodierno que era homem ontem
mas
não se mune de mim como maior avatar
do
nume que não tem nome de nascença ou morte
e
vomito em votes pra voltar a devorar
o
nume sem nome pois qualquer nom serve de mote
no
ágape sacrossanto aos serviçais a cevar
e
aos rococós párocos os posnomes são próprios
mas
ousado em usos não utilizo alcunha usada
por
usura de usufruto de usina não ouso tropo
pra
utilitário a faca apenas fio de fatiar
pra
fatigar minha fome de fiambre de mahatmas
com
ázimos magérrimos e mentiras de manás
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