quarta-feira, 1 de outubro de 2014

71

nenhum dos numes há pois haver é ser álter
nem é pois ser só sabe quem sente na tez um triz 
nem vive pois só vale pro que ao vante leva mate
nem existe que exclusivo de quem se exibe o aqui
senão nos ses e nãos de necrosados nabis
das teias de teoteses sem testes de qi 
quem for tolo ou néscio e são nímios esses nulos
que não pense por si nem sublime seu sim
quem for frouxo ou fraco e é fácil ver tais mulos
que se abandone em bondes pra boiar como bosta
nas ideias idiotas da idade calcolítica
porque o ser supremo saciador dos lambe-botas 
embaraça ou lhes empaca ao empatar por pate  
com o supremo não-ser sátrapa dos teístas
se anula algebricamente em apáticos apartes
mas não posso provar pois não se prova nadas
por meu empirismo pirado de poesia pirata
materialmente de mente mandachuva da taba 
a inexistência dele de demônios ou dingir
mas sei sinfonicamente por não saber silenciar
como devem deixar de duramente existir
espirituais de ego equilibrado co ka
senão nos semas poéticos paremos de os pintar  
e adeus às potestades de quem não pode pensar          

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