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somente
eu sou deus e não desejo nem deístas
pois
sendo deus desprezo quem deus não é com juros
a
despeito dos dagora nem serem divos à vista
sem
precisar de dízimos nem donativos de dó
o
orago me fala a fu que o filho espúrio
é
um cu a cagar nos carolas e só
merda
pra que te quero se querência não me cola
é
tantos sem tamanho e a temer ser único
por
manha de se fuder com meu falo no seu foba
mas
sexo sem o sangue das saborosas rugas
ninguém
o quer pra curar seu corte de rapariga
é
somente a palavra da pré-língua ao portuga
mais
drástica e escabra escrita pelos escribas
com
qual se depara o poeta profissional parteiro
pro
além laudatório em laudas sem uma liga
se
arreganhar de bruços com seu buço babado
é
tudo e todinho dos terreiros do erro
pra
das coisas concretas não ser qualquer barro
é
a lavra mais rara de raízes repetitivas
descalabrada
e cara cos caretas de crédito
pois
lhe troam os tocadores de turba ensandecida
em
toda e qualquer parte que prum porto se parta
sem
se enxergar o som da silabação sagrada
que
se dobra e se brada nos brechós de bruxadas
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