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destinado
a nadar sem dos nenhures os nós
contra
toda maré dos milhares de mares
tal
o rato com radares em rasantes e não rói
pois
do nada não sinto o que a sociedade sente
raios
de razão reflito onde a ralé tem fé
e
ainda situo sucinto minha sorte na mente
sem
necessitar prever nas pontas dos meus pés
exímio
não examino a expensas do ventre
e
por chacra ou cristalino não consigo se crês
um
sensível centímetro nem que seja a biosonar
adiante
do absurdo que não acredito só
por
ser absurdo à frente de fatos mais que falar
e
por não estar à frente do fictício finismundo
da
embriagada santidade de quem sou ou não sou
pros
que iludo lúcido com meus lundus e ludos
de
miríades de mundos sem momentos nem lugares
pois
nunca sou do tempo em que todo não me tenho
nem
da era sem valia que eu não me viva em vivares
nem
por um só segundo do sistema biométrico
mas
onívoro e raptor no rasto de rastafáris
de
essênios e gnósticos dos gostos mais gangéticos
a
rastrear os restos dos rebanhos feridos
por
tábuas e tabus teológicos ou éticos
na
relva redentora do recriar herbífero
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