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eu
sou tudo pra e por mim até o máxi monólogo
pois
sozinho pra ser deus dos deuses me desliguei
sou
o urgente e último e meu único próximo
sumi
com o superser e os semelhantes por lei
até
quando não sei sou o meu supremo ser
não
obedeço aos óbices nem de olorum os envieis
de
nenhum capataz ou capanga não capaz
pois
é maior que temer a tentação de teimar
mandante
de mim mesmo nem por mim ando em paz
pois
ter o que fazer nem se fácil fabricar
pode
ser excelente ao extremo dos êxtases
todavia
é muito ruim pra quem ruge a se reinar
nem
se o feitor for o fado fazer por obrigação
nenhum
egum glutão que das glebas glaciais guina
de
ética hepática de extensa tradição
regular-me-á
pro íntimo dos imos o itinerário
de
fora até o fundo de meu frenético ímã
nem
no mínimo mecânico de moto peristáltico
que
me morfoseio em ente pro êxito da existência
mas
de dentro até a derme de meu dínamo ôntico
do
máximo cinético de quem sou por saliência
eu
regulo a gula e o gume de gourmet
dum
behaviorista bog do bolsão de inscientes broncos
ao
escrever evoés em estrofes de antever
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