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pra
fora com suas feiras a falaciosa aponia
que
se apaixona pouco e poetiza sem pompa
me
safo não me faço um fiel a fantasias
na
escala que cala com calos na consciência
os
calões megatons aos minotauros milongas
pra
que em fantasmais finanças eu não feneça
desses
conflitos trágicos da teística trompa
que
mormaça o mundo em marolas supersônicas
pois
não troco a trova travada em mim pra bombas
nem
o trovão tupânico que transporta a memória
de
minha sofomania que sabedorias suplanta
por
não fincar-se em fés não firmadas em lógica
e
por buscar minha mocsa das mitologias psicóticas
nem
por alguma artéria das anemias miocárdicas
nem
por doze dozenas das devoções vasectômicas
em
cadafalso eclesial de ser escravo estéril
não
quero nem careço de concordatas sacras
de
gado com rebanho a recolher-se sob relho
com
pastor a pedir pastagem às suas cabras
com
curral a comprimir em capelas os ovelhos
com
senhor a suplicar suprimentos às suas vacas
me
não sujeito a seguir por sorte que não erra
pois
minha ânsia de andar e meu audacioso nadar
que
transmito pela terra não temem fazer guerra
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