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o
cante não dá cabo do cabra que é bode
quando
termina o poema de pedra e paisagem
com
ele o copo cavo ou o canopo de vozes
sempre
está cheio de vida como um vidro na veia
e
precisa estar acima ou não adiantará ágios
de
terços na sociedade dos cientistas sem ceia
mas
o poema no seu topo topa com todo tipo
ca
magna utilidade que os úteis humilha
e
pode possuir lucro de quantas letras por litro
pois
isto é duma suma pra civilizar saxões
necessidade
interior pra invadir suas ilhas
portanto
pareça ou não preciso de peões
pra
satisfazer o santo dos santos com minhas filhas
do
meu tirar e pôr dum par prum povo mestiço
excitado
pro estigma não estagnar as quilhas
na
busca do meu bem mais que bela e boa garupa
no
exórdio helênico nem helena e seus feitiços
ou
hebraica nem eva e seus encantos tem culpa
de
eu não alcançar a austrália ou alcácer-quibir
pra
ficar fazendo censos cerimônia e saraus
porque
a meta maior mundializando o ir
é
só transar a turbo ou tântrico na paciência
sem
ter neném pra ninar toda noite da nau
um
messias ao mar em cada coito a clarividência
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