terça-feira, 7 de outubro de 2014

472

o cante não dá cabo do cabra que é bode
quando termina o poema de pedra e paisagem
com ele o copo cavo ou o canopo de vozes
sempre está cheio de vida como um vidro na veia
e precisa estar acima ou não adiantará ágios 
de terços na sociedade dos cientistas sem ceia
mas o poema no seu topo topa com todo tipo
ca magna utilidade que os úteis humilha 
e pode possuir lucro de quantas letras por litro
pois isto é duma suma pra civilizar saxões
necessidade interior pra invadir suas ilhas
portanto pareça ou não preciso de peões
pra satisfazer o santo dos santos com minhas filhas
do meu tirar e pôr dum par prum povo mestiço
excitado pro estigma não estagnar as quilhas
na busca do meu bem mais que bela e boa garupa 
no exórdio helênico nem helena e seus feitiços
ou hebraica nem eva e seus encantos tem culpa
de eu não alcançar a austrália ou alcácer-quibir
pra ficar fazendo censos cerimônia e saraus
porque a meta maior mundializando o ir 
é só transar a turbo ou tântrico na paciência
sem ter neném pra ninar toda noite da nau
um messias ao mar em cada coito a clarividência

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