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pro
hétero exercitar os erros de senhor
é
preciso ser orto com orgasmos de oito
a
oitenta segundos por mais que seja suor
de
oito a oitenta minutos de marteladas no magma
o
prazer lusco-fusco entre ligeiro e lento
e
o frouxo não chega com sua chama que não chaga
de
fósforo ao furibundo furacão sem contrato
a
lugar nenhum futuro à nossa frente em frêmito
à
espera de o pegarmos pelo pescoço pato
o
passado não é ruim rasgando rios como ruas
nem
bom com olimpíadas e orgias sem orçamento
só
foi como se fodam as formalidades nuas
e
o futuro apenas vem com vantagens no voo
a
partir de ontem homens ainda onomatopeicos
que
nos ombros o puseram sem perguntar nem ao pó
por
mais que historiadores inventem historinhas
pra
eles mesmos mangarem marcou o que passou
e
não há como escolhermos nossa espécie de espinha
e
a especiaria fingir no frigir pelas frígidas
porque
pra termos tato o que nos temperou
pra
contar o que convém conosco já vem na íntegra
de
vero inovar é inserir iotas tenores
no
total e não mais bundas por baquetas batidas
e
bocas pra boquetes ao bater dos tambores
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