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o
nômeno do nada nascido duma macumba
na
minha ode não entra nem entre o esvão
dos
pontilhos do trema já tombados à tumba
porque
nômades nuvens me noiam a imaginação
e
atravancadas árvores me ativam reminiscências
pela
seiva a singrar no cerne da assombração
pelo
sol a sair das sombras das primeiras
energias
hídrica e ígnea em interdependência
por
mais régia com seus raios que ruja a estrela
por
mais regido a rimas e ritmos que eu pareça
dependendo
de tudo pra ser tudo de trelas
ao
talo onde o símbolo sumo sem sutileza
se
arvora por frestas de folhas e suas flores
das
árvores copadas com caules cheios de camadas
contra
a sombra frágil sem fim se todos forem
sobre
as folhas férteis se finando demoradas
por
cima do chão cheio de cheiros e sabores
de
vida pra alargar o arvoredo amontoada
mas
uma nuvem pequena de pluvioso pouco
encobre
nosso sol e suando nossa sala
um
apequenado homem dos orgânicos ocos
descobre
um demônio e lhe dedica energia
como
um caracol que em carapaça se acha
num
lento caminhar com cautela e covardia
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