quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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muitos vivas aos divos pra doges degenerados
da matéria atrai matéria se magna quando se estica
e muitas vaias ao deus a dar uma de drogado
extinto se for espírito de espingarda traíra
a espirituosos flautando facticidades com flatos
quem tem sangue nas artérias e arte delas agita
assim quer como criança quebrando seus brinquedos
no pluralismo de plauto pois pluto uniformiza
assim quer quem se quer pra colocar no degredo
o nada da unidade humilde da humanidade 
e minotauros e touros tangendo o tudo viva
no cubismo ou em cuba eu quebro o debalde  
de linhas retas regime de rei pra minha gula
meu poema é de poemas pleno e guarda gordura
pro inverno que virá onde nem o oceano ovula
entretanto com músculos pra maratona marítima
de discursos em curvas calculadas de cabeça
que atiram setas por sob até sair por sobre a cima
sempre curvo cavando cânions pra caravelas
nos mares pra países dentro do paiplural
de multíplices cursos de caudais e caldeiras
pra nunca ser reto em ruas em rédea com a rússia
por união nacional que nega o natal
dos agentes adestrados em sua aldeia de pelúcia

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