quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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a separação da luz que a laia de lúcifer lustra
das trevas que deram derme a deus e sua dinastia
continuamente marcou a mística matuta 
que entreva com velas pra vigiar a vilania
invés de vogar na lua que leva pra laputa 
a terra então em dezenas de domínios desunia
pela metade o mundo sem meios de integração
mas o mar por mais mercados o misturou em teoria
por inteiro sem por íntimos se importar o saxão
num doido desacordo pra desbravar bretanhas 
demasiado profundo de prejuízo pro povão
pois em deus desuniram com diabos e barganhas 
a terra dos tiranos que não toleram facetas   
entretanto os uno a untá-los com unguento 
em acordes mais ligeiros pra se ligarem às letras
no calor do combate pra quebrar o silêncio
no fundo do meu cérebro pra sonatae cemitério
contudo hoje o sempre se submete ao meu senso
deus já não é o dia e só dura mais mil lunas  
nem a noite quase ubíqua no urdido universo 
é a mãe do demônio dançante sobre dunas
de esquecidos ressequidos pelos raios do rei
cada e tudo em conjunto pra conjugar o verbo
na poesia do eu que encarnada eis

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