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a
separação da luz que a laia de lúcifer lustra
das
trevas que deram derme a deus e sua dinastia
continuamente
marcou a mística matuta
que
entreva com velas pra vigiar a vilania
invés
de vogar na lua que leva pra laputa
a
terra então em dezenas de domínios desunia
pela
metade o mundo sem meios de integração
mas
o mar por mais mercados o misturou em teoria
por
inteiro sem por íntimos se importar o saxão
num
doido desacordo pra desbravar bretanhas
demasiado
profundo de prejuízo pro povão
pois
em deus desuniram com diabos e barganhas
a
terra dos tiranos que não toleram facetas
entretanto
os uno a untá-los com unguento
em
acordes mais ligeiros pra se ligarem às letras
no
calor do combate pra quebrar o silêncio
no
fundo do meu cérebro pra sonatae cemitério
contudo
hoje o sempre se submete ao meu senso
deus
já não é o dia e só dura mais mil lunas
nem
a noite quase ubíqua no urdido universo
é
a mãe do demônio dançante sobre dunas
de
esquecidos ressequidos pelos raios do rei
cada
e tudo em conjunto pra conjugar o verbo
na
poesia do eu que encarnada eis
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