quarta-feira, 1 de outubro de 2014

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mortífero sem morte dos maricas piegas
a gilgamesh gigante em gênio e machão
o nosso pai primogênito e poético sem ética
a mostrar as mentiras e as místicas verdades
de variadas vertentes e veias de tentação
e sóbrio sem saber dos sagrados asgardes                       
da velhaca verdade de velhinhos faraônicos  
pra não largar minha lei não louvo o sagrado
e carrego o cosmo no caput bibliônico
nas axônicas teias totalmente tatuado
e óbolos ordinários por oblações em dispêndio
aos homens ofereço com meu onfálico falo                       
pra ir à caça do caos de cume gume em ingênio
de aonde o louco loki nas laudas se atira
mas mesmo os manipansos tão mortos há centênios   
são inda imortais na história e nas estórias
e não perecem na íris intrigada com hidras
dos mortais que manejam o mundo de agora              
e só foram na lembrança e licença literária
do moral imemorial de indiscrição indecente
pros mortos manejados por muftis doutras áreas  
pois apesar de pesares sem peso nem potência 
de fala mancam os mitos na memória da gente
que humanada se os mata como mentira os menta      

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